O Piauí – quem diria – está indo de vento em popa nos avanços sociais, conforme o índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), entre 2000 e 2009. O estado vizinho do Maranhão, com o qual vem disputando a pior posição no ranking dos pobretões da República brasileira, desta vez ficou em 2º lugar entre os que mais cresceram. Perde apenas para o Tocantins, no Centro-Oeste, região que cresce apoiada na expansão da fronteira agrícola e seu impacto no emprego e renda. O seu patamar desgruda do Norte e Nordeste e avança para se aproximar do Sudeste.
O IFDM leva em conta a educação, saúde e geração de emprego e renda. O estudo levou em conta as informações prestadas por todos os municípios ao governo federal. O Piauí obteve uma variação de 33,1% no período, saltando de 0,4896 para 0,6515, pulando da 25º para a 20ª posição no ranking nacional.
O Tocantins saltou do 23º para o 15º lugar. O pior índice de crescimento no período foi do Distrito Federal que avançou apenas 12,9%, entretanto, o índice já era elevado. Na realidade o Piauí reflete o avanço dos demais estados nordestinos que mais se desenvolveram no país. Porém, Firjan afirma que para se igualar aos níveis do Sudeste e Centro-Oeste, o Nordeste precisaria de mais 10 anos, com variação positiva semelhante. Já a região Norte, precisa de 20 anos.
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Casas de Taipa no Maranhão |
De acordo com o estudo, as regiões Norte e Nordeste possuem 40% dos municípios brasileiros, mas 94,4% de suas cidades estão na lista dos 500 piores IFDM. A Bahia figura com mais representantes, 160 municípios, seguida por Maranhão (94), Pará (59) e Piauí (42), o que corresponde a aproximadamente 20% das cidades piauienses. O conforto é que o Maranhão está pertinho de chegar lá. No Piauí.
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